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quarta-feira, 17 de maio de 2017

Livro "Hanseníase: avanços e desafios"


LIVRO HANSENÍASE UNBNúcleo de Estudos em Educação e Promoção à Saúde da Universidade de Brasília (Nesprom/UnB), disponibilizou para download o livro: "Hanseníase: avanços e desafios". A obra é o resultado de um trabalho coletivo onde diversos profissionais experientes e comprometidos com a hanseníase tratam de diversos pontos do tema.

Vários sites e portais disponibilizaram links de acessoa a obra, apoiando a divulgação desse trabalho que traz um abordagem ampliada e multidisciplinar.

Vale a pena baixar e aprofundar os conhecimentos no assunto. O arquivo está disponível na biblioteca desse Blog.

domingo, 7 de maio de 2017

Hanseníase: homens e idosos apresentam 2 vezes mais chances de apresentar a forma multibacilar

No segundo semestre de 2016 o Ministério da Saúde emitiu uma Nota Informativa (nº 01, de 2016) por meio da Coordenação-Geral de Hanseníase e Doenças em Eliminação, em conjunto com a Coordenação de Saúde da Pessoa Idosa, a Coordenação Nacional de Saúde do Homem, e da Coordenação Geral de Gestão da Atenção Básica, trazendo um alerta para o exame sistemático de hanseníase na população masculina e em idosos.
Segundo a referida Nota, após uma análise de uma série de casos notificação no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), do período de 2001 a 2013, o que equivale ao registro de 541.090 casos novos de hanseníase notificados em todo o país, observou-se que indivíduos do sexo masculino ou indivíduos com 60 ou mais anos de idade apresentavam 2 vezes mais chances de apresentar formas multibacilares da doença. Tendo os coeficientes médios de detecção geral da hanseníase alcançado valores máximos na faixa etária dos 65 aos 69 anos de idade, considerando o mesmo período estudado, com mais de 45 casos por 100.000 habitantes.
Recomendou-se também a necessidade dos profissionais das Equipes de Saúde da Família estarem alerta a sinais e sintomas da doença, assim como o reforço ao exame dos contatos, principalmente em homens e idosos, para identificação precoce dos casos, quebra da cadeia epidemiológica e a redução das incapacidades físicas.
Ressalta ainda que indivíduos do sexo masculino frequentam menos os serviços de saúde, por razões culturais ou socioeconômicas, sendo importante a sensibilização dos profissionais e gestores de saúde, para o agendamento de horários intermediários ou estendidos nas Unidades Básicas de Saúde.
A NOTA INFORMATIVA CONJUNTA Nº 01, DE 2016, pode ser acessada também na íntegra na biblioteca desse blog.