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quarta-feira, 25 de novembro de 2015

7º Encontro Paraibano de Grupos de Autocuidados em Hanseníase

Aconteceu em João Pessoa-PB o 7º Encontro de Grupos de Autocuidado em Hanseníase do Estado da Paraíba. 

As atividades aconteceram no Hotel Atlântico, em Tambaú, no período de 18 a 20 de novembro e estiveram presentes profissionais de saúde (enfermeiros, assistentes sociais, fisioterapeutas, técnicos de enfermagem), professores universitários, pacientes e ex-pacientes de hanseníase de cinco municípios paraibanos que contam com grupos permanentes de autocuidado como parte integrante das Ações de Controle da Hanseníase. Esse evento foi promovido pela Secretaria de Saúde do Estado da Paraíba,  por meio do Núcleo de Doenças Endêmicas, em parceria com  a ONG NHR/Brasil.  

Durante as atividades experiências foram compartilhadas as atividades desenvolvidas durante o ano de 2015, bem como a importância de incorporar práticas de autocuidado específicas para prevenção de incapacidades físicas e obter melhor qualidade de vida. Para tanto, profissionais e pacientes colaboraram com a condução das discussões, resultando num momento de fortalecimento do papel e importância desses grupos para todos que foram atingidos pela doença. 

Ao final do evento, satisfeitos com os resultados alcançados nas atividades desenvolvidas em seus grupos, os participantes retornaram aos  seus municípios com desejo de que aconteça no próximo ano esse "encontrão" (como eles denominam), e desejosos de formalizar uma Associação dos Grupos de Autocuidados da Paraíba.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Primeira reunião do Grupo de Autocuidado Inclusivo (GAC-I) de João Pessoa, Paraíba.


Aconteceu no último dia 11 de novembro a 1ª reunião do Grupo de Autocuidado Inclusivo (GAC-I) de João Pessoa-PB. O grupo é formado por pessoas atingidas pela hanseníase, diabetes, anemia falciforme, deficientes físicos e pacientes ostomizados. 

                             Autocuidado inclusivo

Colaboradores do Grupo
O grupo tem por objetivo promover a reflexão e o empoderamento dos participantes sobre a importância do autocuidado incorporado nas atividades diárias, com vistas a prevenção de complicações e/ou incapacidades e promoção da saúde física, psicológica e social, por meio da troca de experiências e  construção coletiva do conhecimento, favorecendo a autonomia dos integrantes. 

Nesse encontro foram compartilhadas experiências exitosas de outros grupos de autocuidado, a exemplo do que acontece no Hospital Clementino Fraga, com pessoas atingidas pela hanseníase, onde os colaboradores enfatizaram a importância desses espaços de compartilhamento e aprendizado coletivo. Também nesse encontro foi definido pelo grupo a periodicidade, horário e local para os demais encontros, bem como tema para próxima reunião. 

Profissionais da Secretaria de Saúde de JP
A atividade foi conduzida por um grupo gestor composto por profissionais das Áreas Técnicas de Hanseníase, Saúde da População Negra, Doenças Crônicas e Pessoa com Deficiência, da Secretaria de Saúde de João Pessoa, enfermeiros da Estratégia Saúde da Família e do ambulatório de Assistência ao Ostomizado; e teve desde seu planejamento o incentivo da ONG NHR/Brasil, que apoiou a qualificação de líderes para o grupo, bem como o início das atividades.
Conforme acordado pelo grupo, no dia  09 de dezembro será realizada a segunda reunião, cujo tema escolhido foi alimentação saudável.





quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Campanha Nacional de Hanseníase, Verminoses e Tracoma, 2015




A Campanha Nacional de Hanseníase, Verminoses e Tracoma é uma estratégia integrada proposta pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde – SVS/MS para o enfrentamento dessas doenças no período 2012-2015. Tem como objetivo reduzir a carga parasitária de geo-helmintos, identificar casos suspeitos de hanseníase e identificar e tratar casos de tracoma em estudantes, na faixa etária de 5 a 14 anos, da rede pública de ensino dos municípios prioritários.

No ano de 2014, participaram da ação 1.227 municípios, onde 199.087 escolares foram examinados e destes, 354 casos de hanseníase foram confirmados. Foram tratadas 4,7 milhões de crianças para geo-helmintíases. 
As atividades da campanha incluem orientações aos professores e escolares sobre as doenças a serem trabalhadas na ação e mobilização da comunidade. Para tanto, será utilizado material didático confeccionado pelo Ministério da Saúde. 

Para detectar os casos de hanseníase será utilizado um formulário denominado ficha de autoimagem, onde os estudantes, junto com os pais ou responsáveis respondem em casa aos questionamentos da ficha e a devolvem para a escola. As mesmas são triadas e os casos com lesões suspeitas de hanseníase são encaminhados à unidade de saúde para confirmação diagnóstica e tratamento.

A realização do tratamento preventivo em escolares está em conformidade com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) que preconiza o uso de medicação de forma periódica como uma medida preventiva e efetiva para redução da carga parasitária e das suas complicações.

 Nesta ação, todos profissionais de saúde do SUS, em especial os Agentes Comunitários de Saúde – ACS e os profissionais da Estratégia de Saúde da Família - ESF, das unidades básicas de saúde e da vigilância epidemiológica concentrarão esforços para a realização das atividades propostas.



Fonte: Informe Técnico da Campanha. Ministério da Saúde. Brasília, abril de 2015.
disponível em: http://portalarquivos.saude.gov.br/campanhas/campanhahanseniase/ 

domingo, 24 de maio de 2015

Manual orienta profissionais para uso controlado da TALIDOMIDA


Manual lançado pelo Ministério da Saúde traz informações técnicas sobre o uso da Talidomida, bem como a legislação específica para orientar os profissionais na prescrição e questões legais que envolvem a Talidomida. Além disso, o manual contém fotos e depoimentos de vítimas da síndrome da talidomida. 

"A talidomida é um medicamento de uso controlado e sua utilização exige uma série de medidas de controle, a exemplo de produção, prescrição e dispensação, de acordo com a Lei nº 10.651, de 16 de abril de 2003 e a Resolução – RDC nº 11, de 22 de março de 2011, RDC 24, de 12 de abril de 2012, pelos seus efeitos teratogênicos comprovados."  (Blog da Saúde) 
 O manual "TALIDOMIDA; ORIENTAÇÃO PARA O USO CONTROLADO" está disponível para download na Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde (acesse o Manual clicando aqui).

 
Manual da Talidomida



quarta-feira, 18 de março de 2015

Projeto em hanseníase é finalista em premiação

"Estudo voltado para a identificação de marcadores genéticos que favorecem o desenvolvimento da doença concorre ao Prêmio Inovação Medical Services na categoria ‘Medicina Tropical’"


"Com um projeto sobre hanseníase, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) é um dos finalistas do ‘7º Prêmio Inovação Medical Services’, na categoria Medicina Tropical. A iniciativa, promovida pela farmacêutica Sanofi e pelo portal Medical Services, tem como objetivo valorizar, incentivar e divulgar trabalhos de médicos, profissionais e acadêmicos que podem trazer melhorias na área da saúde pública. Os finalistas foram indicados por meio de votação popular na internet. Os vencedores serão selecionados entre os finalistas por uma comissão e o prêmio será anunciado em maio deste ano.

Coordenada pelo pesquisador do Laboratório de Hanseníase do IOC, Milton Ozório Moraes, a pesquisa investigou a influência de componentes genéticos do hospedeiro no controle da suscetibilidade à hanseníase. Doença infecciosa causada por uma micobactéria, a hanseníase afeta os nervos e a pele, sendo transmitida a partir do contato frequente com pacientes. “Estudos têm demonstrado que, além da exposição à bactéria, a partir da convivência, existe uma chance maior de contágio no caso de consanguinidade, o que sugere a existência de uma predisposição genética ao desenvolvimento da hanseníase. O objetivo do trabalho foi identificar marcadores genéticos que permitam, no futuro, realizar o diagnóstico precoce da doença”, explicou. 

O pesquisador destaca um dos resultados do estudo, que aponta o gene NOD2 como possível marcador. “O mapeamento genético pode ajudar a identificar os indivíduos mais vulneráveis ao desenvolvimento do agravo. O estudo pode contribuir, ainda, para a elaboração de métodos de diagnóstico e terapêuticos inovadores, impactando na qualidade de vida dos pacientes”, concluiu. O estudo conta com a parceria do Instituto Lauro de Souza Lima, de Bauru, e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

O estudo ‘O impacto da coqueluche no Brasil. Contribuindo para o estudo da re-emergência da doença’ coordenado pelo pesquisador do Laboratório de Bioquímica de Proteínas e Peptídeos do IOC, Flávio Rocha da Silva, também foi indicado para esta edição do prêmio, concorrendo até a fase semifinal."

Lucas Rocha
17/03/2015

Fonte:Comunicação Instituto Oswaldo Cruz- IOC (Texto original no site do IOC)

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

domingo, 25 de janeiro de 2015

Experiência de João Pessoa é selecionada em publicação alusiva ao Dia Nacional de Combate e Prevenção da hanseníase


O Departamento de Atenção Básica- (Secretaria de Atenção à Saúde, do Ministério da Saúde – DAB/SAS/MS), através da Comunidade de Práticas, selecionou três Relatos de Experiências, dentre os apresentados na Mostra Nacional de Experiências em Atenção Básica/Saúde da Família, para publicação em suas redes sociais, em homenagem a campanha lançada pelo Ministério da Saúde como parte das atividades de comemoração ao Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase (último domingo de janeiro).

Os três trabalhos selecionados foram:
- Tarde da mancha: a experiência de exames de coletividades em hanseníase (Ceará);
- Hanseníase: a vigilância dos contatos na atenção básica de João Pessoa- PB. (Paraíba)
- Grupo de Autocuidado em Hanseníase (Bahia).

Eles foram publicados na página da rede social (Facebook) da Comunidade de Práticas (Facebook.com/comunidadedepraticas)

A comunidade de Práticas é um projeto do Departamento de Atenção Básica/MS que tem como proposta a formação de um espaço vivo e dinâmico, que utiliza uma plataforma virtual a fim de possibilitar a construção de comunidades virtuais entre trabalhadores e gestores da atenção básica, em todos os níveis do serviço público, para troca de experiências, relatos e fóruns temáticos que possam fortalecer e ampliar a qualidade dos serviços de saúde prestados pelos Sistema Único de Saúde - SUS.


O relato apresentado da experiência de João Pessoa (Hanseníase: a vigilância do contatos na atenção básica de João Pessoa- PB) trata do desafio do exame de comunicantes dos casos de hanseníase, considerando a importância destes exames para identificação precoce de casos. As estratégias buscadas pela Área Técnica de Hanseníase e tuberculose(coordenação municipal) em parceria com Grupo Tarefa (GT), distritos sanitários e equipes saúde da família têm como objetivo examinar os comunicantes, realizar busca ativa e atingir as metas pactuadas com base no dados obtidos através sistema de informação (SINAN). Diante do monitoramento das ações, observou-se um aumento percentual de 69,05% de contatos examinados, em relação ao ano anterior.




A hanseníase é uma doença infecto-contagiosa, causada pelo Mycobacterium leprae, o qual acomete principalmente pele e nervos periféricos, podendo produzir deformidades e incapacidades físicas, responsáveis pelo estigma da doença.

O diagnóstico precoce da doença é o melhor meio de prevenir incapacidades, quebrar a cadeia epidemiológica e eliminar a doença; e para tanto, além do atendimento ágil dos casos suspeitos, é preconizado em todo território nacional o exame dos comunicantes domiciliares dos casos diagnosticados.


Fontes: http://dab.saude.gov.br/portaldab/comunidade_praticas.php; 
           https://www.facebook.com/comunidadedepraticas?fref=nf
           https://novo.atencaobasica.org.br/relato/979

sábado, 24 de janeiro de 2015

Dia Mundial de Luta contra a Hanseníase

Hanseníase quanto mais cedo você descobrir, mais cedo vai se cura
O Ministério da Saúde lançou na última quarta-feira (dia 21/01), a campanha publicitária sob o título "Hanseníase: quanto mais cedo você descobrir, mais cedo vai se curar", que tem como objetivo principal a divulgação para a população sobre os sinais e sintomas da doença, com vistas ao diagnóstico precoce. 

A campanha faz parte das atividades que marcam o Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase, que se comemora no último domingo do mês de janeiro, data instituída pela LEI Nº 12.135, de 18 de dezembro de 2009.


Vídeo oficial da campanha

A hanseníase tem cura. O tratamento e acompanhamento dos casos é ofertado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).


Fonte: http://www.blog.saude.gov.br/mhm186


Segunda edição da Campanha Nacional de Hanseníase, Geohelmintíases e Tracoma identificou 354 crianças com hanseníase

Em 2014 aconteceu a segunda edição da Campanha Nacional de Hanseníase, Geohelmintíases e Tracoma, tendo por público alvo as 5,6 milhões de crianças de 05 a 14 anos de idade, estudantes nas escolas públicas de todo país. Participaram dessa campanha 1.944 municípios, representando um aumento de 128% nas adesão, em relação ao ano anterior (852 municípios). 

Como resultado a campanha teve 4.754.092 alunos tratados para verminoses, 25.173 diagnosticados para tracoma e 354 crianças diagnosticadas com hanseníase; além do diagnóstico de 73 contatos intradomiciliares de casos novos de hanseníase.  Em 2015 acontecerá a terceira edição da campanha, prevista para agosto.

A hanseníase tem cura. O SUS oferece diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos casos, que  podem ser feitos nas unidades básicas de saúde e nas unidades de saúde da família. 

Fonte: http://www.blog.saude.gov.br/jtevdo


UNA-SUS oferece curso "Hanseníase na Atenção Básica"




Com o objetivo de preparar os profissionais para o diagnóstico e o acompanhamento de casos na Atenção Básica, a UNA-SUS está ofertando 5 mil vagas para profissionais de nível superior que atuam na atenção básica em todo território nacional.
As inscrições estão abertas desde 28 de outubro de 2014 e vão até 20 de abril de 2015. Para efetuar a matrícula o profissional deve se inscrever no Cadastro Nacional de Profissionais de Saúde da Plataforma Arouca (CNPS), utilizando o CPF e um e-mail. 
O curso tem duração de 45 horas e a  certificação (declaração de participação) será emitido pelo Ministério da Saúde.


Faça sua inscrição na Plataforma Arouca.